A águia/galinha, não se deixe enganar. Parte 1#

Você é muito melhor do que uma águia. Você é um ser humano. Se tiver pessoas dizendo o contrário, seja forte. Deus diz que você tem valor! Se for o inimigo das nossas almas, ele não vai ter mais poder se você buscar a ajuda do SENHOR.

Visite uma igreja cristã evangélica e dê uma chance  a Ele.

Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.

Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.

Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.

Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

-Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.

-de fato, disse o homem. – É uma águia. Mas eu criei como uma galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.

-Não, retrucou o naturalista. – Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.

-Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.

Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:

-Já que você é de fato uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe!

A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.

O camponês comentou:

-Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!

-Não, tornou a insistir o naturalista. – Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.

No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.

Sussurou-lhe:

-Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!

Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.

O camponês sorriu e voltou à carga:

-Eu havia lhe dito, ela virou galinha!

-Não, respondeu firmemente o naturalista. –Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.

No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas.

O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:

-Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra abra suas asas e voe!

A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.

Foi quando ela abriu suas potentes asas.

Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voara para o alto e voar cada vez mais para o alto.

Voou. E nunca mais retornou.

Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. “E jamais se contentar como os grãos que jogam aos pés para ciscar.”

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